É couro legítimo?
Saiba identificar!
O couro ou coiro é
a pele curtida de animais, utilizada como material nobre para a
confecção de diversos artefatos para o uso humano, tais como:
sapatos, cintos, carteiras, bolsas, malas, pastas, casacos, chapéus,
entre outros.
No Egito antigo,
encontraram-se pedaços de couro curtidos há cerca de três mil anos
A. C. Na China, a fabricação de objetos com couro já era efetuada
muito antes da Era Cristã.
A História
registra, ainda, que babilônios e hebreus usaram processos de
curtimento, e que os antigos gregos possuíram curtumes. Além disso,
os índios norte-americanos também conheciam a arte de curtir.
A partir do século
VIII, os árabes introduziram na Península Ibérica a indústria do
couro artístico, tornando famosos os couros de Córdova.
Em Pérgamo
desenvolveram-se, na Idade Antiga, os célebres “pergaminhos”,
usados na escrita e que eram feitos com peles de ovelha, cabra ou
bezerro. Com o couro eram feitos, também, elmos, escudos e gibões.
Os marinheiros usavam-no nas velas e nas embarcações de navios.
No Brasil, desde que
a colonização se intensificou, os rebanhos se multiplicaram
rapidamente. Os curtumes eram instalados facilmente e o couro era
utilizado para fazer alforjes, surrões, bruacas, mochilas, roupas,
chapéus, selas, arreios de montaria, cordas e muitas outras
utilidades.
Utilização
Nos últimos anos,
em virtude de ser um material de custo alto, pela tendência da moda
e outras exigências da vida moderna, ampliou-se consideravelmente o
mercado de materiais diversos, sintéticos e naturais, em
substituição ao couro. Também alcançou grande projeção no
mercado o couro reconstituído (recouro), um misto de aparas de
couro, resinas e outros produtos.
É importante
salientar que é proibido por lei o uso da palavra “couro”, como
por exemplo “couro sintético” ou “couro vegetal” para
qualquer material que não seja de origem animal, de acordo com a lei
11/211 de 2005.
De qualquer forma, o
couro não perdeu sua posição de material nobre, sendo requisitado
para a confecção de estofados (moveleiro e automotivo), calçados,
vestuário e acessórios (bolsas, cintos, carteiras, maletas, pastas)
no mundo inteiro.
Divisão
O couro bovino
compõe-se duas partes importantes:
Flor é a camada
externa do couro, que apresenta as características da pele, como os
poros, típicos de cada animal.
Raspa é a camada
subjacente à flor, originada na operação de Divisão. Utilizada
para a produção de artigos aveludados (camurças e camurções),
podendo também receber acabamento para assemelhar-se à Flor.
Para se diferenciar
em relação a seleção comercial dos couros, toma-se por parâmetro
a incidência de defeitos ocorridos durante a vida animal, tais como
a quantidades de marcas provocadas por carrapatos, bernes e outros
parasitas que deixam suas marcas ainda em vida e que se estendem após
o abate, além de marcas deixadas por arames pontiagudos, muito
utilizados para cercar o rebanho e também galhos, muito comum em
regiões de clima seco
O couro é
considerado de boa qualidade quando apresenta-se adequadamente
processado, e pelas características acima descritas, ou seja, quanto
menor a incidência de defeitos melhor seu valor comercial.
Classificação
O couro possui
diferentes regiões, cada uma delas sendo adequada à confecção das
diversas peças que vão compor os produtos de couro.
Tradicionalmente os
couros se dividem em:
Grupon (do fra:
croupon): região central, mais nobre, correspondente ao lombo no
animal;
Pescoço ou cabeça;
Barriga ou flancos.
Defeitos mais comuns
no couro
Berne
São furos
encontrados no couro, causados pela larva da mosca conhecida como
berne. Em peles envernizadas ou prensadas, deve ser feita uma
verificação pelo carnal, pois o defeito normalmente não é visível
por ser coberto pelo verniz ou pelo deslocamento do material próximo
ao furo.
Carrapato
São
marcas(cicatrizes) feitas pelo carrapato, e aparecem nos couros que
não têm a flor lixada.
Cortes de esfola
São cortes que
aparecem no couro, às vezes não o transpassando, causados por faca,
quanto da retirada do couro do animal abatido.
Marcas de fogo
São defeitos
causados pelas marcas de identificação do animal, que causam grande
prejuízo nos couros.
Riscos
São defeitos
causados normalmente por chicote, arame farpado ou mirão, e que
aparecem na flor do couro.
Veias
São as artérias do
animal, que por problemas de estrutura se alargam e ficam perto da
flor, aparecendo após o curtimento.
Como saber se o sofá
é de couro legítimo
Sofás de couro
sintético são difíceis de detectar ao lado de um sofá de couro
real, pois eles são muito mais caros do que os tecidos sintéticos.
Entender como identificar cada um irá preveni-lo de gastar muito
dinheiro em um sofá de couro falso. A diferença entre os dois
também é importante se você precisar reparar o seu sofá de couro.
Tanto vinil quanto couro podem ser reparados, mas diferentes tipos de
produtos devem ser usados.
Instruções
Identificando um
couro legítimo
1º
Examine a etiqueta
do móvel para ver se os materiais utilizados na fabricação estão
identificados. Há muitos nomes com os quais couro falso é chamado.
Se a etiqueta diz couro sintético, courete, naugahyde, corfam,
ultrasuede, fabricoide, couro permeável, couro artificial, ecológico
ou pano de couro americano, as chances de ser falso são grandes.
2º
Procure uma marca de
mobiliário que diz genuíno, anilina, nobuk, pigmentado, sauvage,
camurça ou couro bicast, que são legítimos.
3°
Veja as costuras de
corte na parte de baixo do sofá. Se elas são lisas e semelhante a
plástico, então o tecido não é couro verdadeiro.
4
Sinta o sofá de
couro. É macio e flexível ou frio e suave? Couro real será mais
suave do que couro falso.
5º
Sinta o cheiro do
sofá de couro. Couro real tem um odor característico que não pode
ser replicado.
6º
Examine o grão no
sofá de couro. Se os poros no sofá estão dispostos em um padrão
identificável, o couro é provavelmente sintético.
7º
Identifique produtos
de vinil, examinando o seu apoio. Todo o vinil é feito com tecido. O
pano de apoio também pode ser visto nas bordas cortadas ou rasgos.
Para quem busca por
modernidade dentro de casa, os sofás de couro legítimo nos seus
variados modelos, com certeza são a opção mais ideal, pois estes
além de oferecer grande sofisticação ao ambiente, graças aos
demais materiais utilizados na fabricação também podem garantir
grande conforto e durabilidade.
É bem verdade que
os sofás de couro legítimo nem sempre estão de acordo com o nosso
orçamento, pois é muito natural que tenham um preço mais elevado,
porém se formos analisar os prós e os contras.
Logo perceberemos
que vale a pena o investimento, pois é tudo o que se espera em
revestimento de sofá, pois além de durabilidade e beleza, ainda é
prático para limpar.
Em se tratando de
revestimento em couro, também existe o couro ecológico, que apesar
de não oferecer a mesma resistência do que o natural, também é
bem especial em termos de durabilidade e beleza e nesse caso tem um
preço mais acessível.
Na hora de buscar
então pelo modelo ideal, confira a densidade da espuma que preenche
cada sofá, pois se não for de boa qualidade ela poderá deformar
com o tempo e apresentar algumas deformações também no couro,
comprometendo sua beleza, então busque por indústrias de conceito
no mercado e fique de olho no termo de garantia.
Dicas de Conservação
para seu sofá: Tecidos Sintéticos e Couro Legítimo
Tecidos Sintéticos
Tecidos sintéticos
à base de fibras de Polipropileno e Oleofínica – derivados da
Nafta – tornam-se cada vez mais destacados no mercado têxtil, em
versões cada vez mais sofisticadas, confortáveis, com grande
durabilidade e de custo mais acessível que suas contrapartes de
algodão e demais fibras orgânicas.
De manutenção
fácil e secando até quatro vezes mais rápido, em comparação, com
materiais de algodão; um tecido desta categoria têm poucas
restrições para sua higienização:
Utilizar se assim se
fizer necessário, apenas escovas de cerdas macias; para evitar dano
por desgaste mecânico.
Não usar produtos
que contenham solventes de óleo ou com cloro em sua composição
para evitar reação química indesejável após a limpeza.
Dar preferência a
detergentes e sabão sem corantes que possam se impregnar nas fibras
do tecido. Ex: Detergente Neutro, Sabão de Coco.
Evitar exposição
contínua à luz solar (radiação UV); para evitar danos recorrentes
à malha do tecido.
Couro Legítimo
Couro: A nata dos
materiais de revestimento. De manuseio e preparação diferenciada,
este material de alto custo é um dos poucos a ter uma vida útil
superior, em alguns casos à 50 anos!
Devido às suas
características, ele requer sempre cuidados específicos, mas
algumas dicas simples de manutenção podem garantir um desempenho
satisfatório deste material:
Evite molhá-lo, o
couro pode gerar bolor e fungos com muita facilidade. Invés de água
para uma higienização de rotina, utilize produtos à base de
silicone (Lustra Móveis, Silicone Líquido).
Tratando-se de
“pele” animal, regularmente aplique hidratante (Não é
necessário ser uma marca de destaque) em sua superfície com uma
esponja para mantê-lo macio e livre de rachaduras.
Não é aconselhado
usar produtos que contenham em sua composição, solventes de óleo,
cloro e outros elementos de limpeza mais agressivos; para evitar
reação química indesejável e ressecamento após a limpeza. Em
último dos casos use álcool gel ou sabão neutro com uma esponja e
seque com pano limpo. Aplique um hidratante após o processo de
secagem.
Para uma “vedação”
melhor do couro, graxa de sapatos incolor também é uma boa saída,
mas fique registrado que haverá o brilho resultante do uso deste
produto na superfície tratada.
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legítimo. Você sentirá a enorme diferença que a qualidade do
couro tem.